Júlio Verne

Há  183 anos, nascia o escritor Jules Verne, ou Júlio Verne como o conhecemos por aqui. Com ele, máquinas a vapor, foguetes e submarinos fariam parte de nosso imaginário, como um divisor de águas na corrente turbulenta que seria a ficção científica .

O primeiro que li foi "Viagem ao Centro da Terra". A sensação? Um incessante prazer de desvendar os mistérios que envolviam o mito da Terra Oca. A impressão? De que ciência e ficção poderiam dar samba!

O curioso é que Júlio Verne jamais saiu de casa para escrever um livro sequer. Quando li "A Jangada", cuja trama se desenrolava no Brasil, pensei que as diversas biografias estivessem erradas. O Rio Amazonas, descrito por ele, é digno de um explorador que viu, sentiu e respirou o ar daquela região.

 

Mais do que isso. É impressionante a propriedade com que este escritor tornava verossímel até a mais absurda das viagens, e como suas ideias, visionárias para o seu tempo, contribuíam para o que conhecemos hoje (submarino e o foguete são apenas algumas  de suas apostas).

Quem apostou em suas viagens extraordinárias foi o editor Jules Hetzel, que o conheceu depois que Júlio foi apresentado por Alexandre Dumas Filho.  Antes disso, no entanto, seu romance "Cinco semanas em um balão"  foi recusado por quinze editoras, que o consideravam apenas uma predição frustrada sobre o  futuro. O que teriam pensado, tais editoras depois do sucesso retumbante deste escritor?

Seja como for, sem Júlio Verne não teríamos o que conhecemos hoje como ficção especulativa, ou o Steampunk. Neste gênero, que surgiu muito tempo depois, na década de 1980, a era do vapor teria evoluído a tal ponto que  seria possível se obter a mesma tecnologia que conhecemos hoje, só que ambientada na era vitoriana.

O que este fantástico escritor teria criado se estivesse vivo  em nosso tempo?

 

Aqui a L&PM Editores  dá um mergulho no universo de Júlio Verne. Confira!

 

Também dê uma espiada no JVerne Pt, blog português que homenageia J. Verne. Aliás, tive o privilégio de ter a caricatura que ilustra este post, figurando no blogue português, também. Obrigado!

blog_jvernept

15 pensamentos sobre “Júlio Verne

  1. verne é o cara!
    e o seu desenho ficou muito apertável hauahauh nunca tinha me imaginado apertando verne, mas tudo bem xDDDD

    eu não conhecia a jangada, tenho aqui vinte mil léguas submarinas, a casa a vapor e volta ao mundo em oitenta dias. mas meu primeiro contato com ele foi com cinco semanas em um balão!
    acho fantásticas as histórias que ele criou! *-*

    • Oi, Gabi! Realmente, Verne é o Cara, mesmo! Eu adoro os livros dele. E sou apaixonado pelo movimento Steampunk. Se não fosse o “Viagem ao Centro da Terra”, não teria me inspirado tanto a escrever o Camundo. Abração!

  2. O que conheço do Julio, foi através dos filmes, infelizmente não tive o prazer de ler os livros (com certeza muito mais detalhado), mas dá sim para conhecer a sua importância.

    Imagino também o que estaria criando hoje com tanta tecnologia.

    Adorei a caricatura, ficou charmosão rs.

    bjs.

    • Marcia, eu também comecei a conhecer o Júlio Verne pelos filmes, que são tantos, né? Os livros, se não forem as adaptações, têm uma narrativa descritiva fantástica. É como se estivéssemos lá de corpo presente.

      Ah! E a caricatura deixou o Verne bem pensativo, né? rs

  3. Nossa. Que legal. Julio verne com certeza foi um granfe contribuidor!! =D
    Genial!

    Um amiga tem todos os livros dele. oO
    Ela nunca leu.
    Ja pensei em pegar algum pra ler.
    Tenho viagem ao centro da terra…mas falta tempo. Sao tantos livros.rs

    Beeijo ^^

    • Que bacana, Sheylla! Ah, tenta ler sim, é tão legal. Tantos mistérios! Achava legal a mensagem criptografada, eu ficava tentando decifrar (sem sucesso, claro) rs! Beijão!

    • Verdade, Rafa! Uma das minhas grandes inspirações!

      Que legal que gostou da caricatura. É apenas uma pequena homenagem ao grande escritor que ele foi (ou é, já que é um imortal da literatura universal)!

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